De modo geral, é assim que vemos a assistência médica: tratamento para uma doença em andamento. Entretanto, mais do que apenas tratar condições médicas já instaladas, é preciso evitá-las. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou sobre a importância da medicina preventiva para evitar enfermidades.
No entanto, como funciona a medicina preventiva e em que áreas ela atua? Enquanto outras especialidades médicas tratam determinada parte do corpo ou alguma doença específica, a área preventiva vê o indivíduo de forma integral com o objetivo de evitar as doenças e promover mais qualidade de vida.
Para saber mais sobre esse assunto e conhecer os principais benefícios dessa área da saúde, continue a leitura!
O que é medicina preventiva?
Quando adoecemos — ou sofremos algum acidente —, temos à nossa disposição médicos e outros profissionais de saúde para auxiliar na recuperação. Essa é a área da medicina curativa. Na medicina preventiva, o foco é evitar os males que possam causar danos à saúde.
Desse modo, esse campo de atuação busca manter o bom funcionamento do organismo da pessoa, contribuindo para o seu bem-estar. Para isso, além das consultas e dos procedimentos médicos, pretende-se educar a população sobre a prática de hábitos mais saudáveis.
Quais são os seus principais benefícios?
Por se tratar de um campo da medicina que busca educar a população para o combate e a prevenção das doenças, ele apresenta algumas vantagens. Veja, a seguir, 3 benefícios da medicina preventiva para a sociedade e para a área médica!
1. Aumenta a qualidade de vida
Como as ações de prevenção refletem de forma positiva nas condições gerais de saúde do paciente, o aumento da qualidade de vida é um benefício direto dessa prática. Ao prevenir a ocorrência de doenças, aumenta-se o bem-estar.
Desse modo, a pessoa não precisa interromper seus planos e projetos em decorrência do surgimento de alguma patologia ou para se submeter a um tratamento mais complexo. Além disso, com os cuidados preventivos, até pacientes crônicos podem ter mais qualidade de vida. Outro ponto importante é que a prevenção é tanto causa como consequência da longevidade da população.
2. Promove o autocuidado
Um dos objetivos da medicina preventiva é estimular o autocuidado para que, assim, o paciente consiga promover mudanças em busca de um estilo de vida mais saudável. O autocuidado envolve não apenas o lado físico, mas também o emocional e o social.
Por isso, a prevenção de doenças envolve atitudes e ações que o paciente deve colocar em prática para manter a sua própria saúde e cuidar do seu bem-estar, como seguir uma rotina equilibrada, abandonar comportamentos prejudiciais, manter uma dieta saudável, entre outros.
3. Reduz os gastos
A medicina preventiva estimula os pacientes a cuidarem mais da saúde por meio da adoção de hábitos mais saudáveis e da realização de exames preventivos com mais frequência. Com isso, há uma diminuição do fluxo de pacientes que precisam realizar o tratamento de doenças mais graves e que exigem mais investimento, como diabetes, hipertensão, câncer, entre outras.
Desse modo, essa diminuição de fluxo acaba afetando os gastos públicos — e privados, no caso das operadoras de planos médicos — na área da saúde. Os programas de prevenção contribuem para uma procura menor dos tratamentos mais caros e ajudam a detectar a doença nos estágios iniciais, diminuindo o tempo de tratamento.
“Prevenir é melhor que remediar”, e a medicina preventiva está aí para provar a veracidade desse ditado tão popular. Ela não tem fronteiras e pode ser praticada tanto no setor público quanto no privado, tanto no ambiente clínico quanto fora dele — por meio de campanhas de conscientização. Assim, trata-se de um ramo da medicina que oferece várias formas de atuação e atendimento, desde que o foco esteja na qualidade de vida do paciente.
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