A IoT na medicina, ou Internet das coisas vem ganhando espaço e promovendo diversas inovações no setor. Isso porque aproveitar o melhor da tecnologia para tratamentos, diagnósticos e atendimentos é uma forma rápida de avanço.
Além disso, engana-se quem acredita que a IoT é uma realidade distante. No Brasil, segundo o presidente da ABIIS a estimativa é de que já existem mais de 500 mil tecnologias voltadas para exames e tratamentos, considerando somente o câncer.
Nesse cenário, a IoT possibilita um uso ainda mais otimizado dessas tecnologias, proporcionando um rápido progresso com os pacientes.
Ficar desatualizado não é uma opção, certo? Entenda esse conceito ao longo do artigo e saiba mais sobre a IoT na medicina!
IoT na medicina: o que significa?
O uso da IoT ou internet das coisas na medicina representa avanços para todos os envolvidos. Os benefícios se estendem não só para pesquisadores e profissionais, como também para os pacientes que demandam inovações em seu tratamento.
Por definição, o conceito da IoT evidencia as inovações trazidas pela conexão com a internet nas novas tecnologias.
Assim, ela representa a conexão entre equipamentos médicos mais complexos, possibilitando maior inteligência e sincronia.
Com o envio e recebimento sincrônico de dados, por exemplo, é possível realizar análises mais complexas sobre o paciente.
A internet das coisas na medicina possibilita um monitoramento remoto e maior facilidade na coleta de informações e definição de diagnósticos.
A exemplo, com a utilização da internet em tecnologias já existentes, o paciente pode ter dados importantes registrados pelo equipamento.
Assim, as informações armazenadas entram no histórico médico e são repassadas para o profissional, sem serem ignoradas pelo paciente.
Aliás, o monitoramento preciso é só o começo. A IoT na medicina representa inúmeras aplicações, e sua serventia é ilimitada, já que é explorada de forma gradual pelas organizações.
Vantagens da IoT na medicina
Ao adotar a IoT, o tratamento do paciente evolui devido à melhora na coleta e apuração das informações.
Ainda assim, a utilização da internet associada aos outros equipamentos representa diversas outras vantagens:
- Melhora na comunicação entre médico e paciente;
- Maior direcionamento na abordagem médica;
- Facilidade em diagnósticos mais complexos;
- Armazenamento de dados automáticos, em nuvem;
- Otimização de tempo, com diagnósticos mais ágeis;
- Dados centralizados e facilmente associados.
A internet possibilita uma conexão entre os resultados de exames, por exemplo. Isso faz com que o profissional tenha esses dados compilados, e possa compará-los e unificar as informações para diagnosticar de forma precisa.
O resultado, portanto, é que o paciente pode ter um tratamento mais efetivo, em um tempo menor do que geralmente gastaria.
Desafios da IoT na medicina
Embora represente avanço e esteja cheia de vantagens, a internet apresenta alguns pontos de atenção na utilização.
Um dos grandes desafios da IoT na medicina e nas demais áreas, portanto, é a segurança das informações que circulam. No caso da medicina, o acesso aos dados deve ser altamente restrito, para não comprometer o sigilo médico.
Além disso, a inteligência das coisas enfrenta desafios como o desenvolvimento de programas capazes de trocar dados entre diferentes equipamentos.
A tarefa não é simples e pode representar custos altos, mas a tendência é que esse problema seja cada vez menos frequente, dada a quantia de profissionais empenhados nessa transformação.
Conheça Alguns Exemplos de IoT na medicina
As aplicações da Internet das Coisas na medicina são tão multifacetadas que nem sempre indicam dificuldade ou altos custos.
Alguns exemplos dessas aplicações podem, ainda, representar economia para as instituições. Conheça abaixo algumas aplicações muito comuns da IoT:
Monitoramento nos marcapassos cardíacos
Simples e já muito comuns nos Estados Unidos, os marcapassos cardíacos com acesso à internet possibilitam o envio da condição do paciente.
Assim, o profissional tem acesso ao estado cardiovascular de pessoas com problemas que comprometam sua saúde.
Consequentemente, em casos de acidentes ou quando há a necessidade de atendimento, há maior agilidade nessa identificação.
Acompanhamento remoto de Pacientes com Parkinson
Junto à Pfizer, a IBM desenvolveu um aparelho que fornece dados em tempo real acerca do estado de saúde e progresso do mal de Parkinson nos pacientes.
Por levantar dados específicos de cada paciente, conforme a sua rotina, a ferramenta possibilita uma abordagem muito mais personalizada para quem apresenta o problema.
Dispositivo para pacientes de diabetes
O dispositivo desenvolvido pela Novio Sense funciona de forma análoga aos anteriores.
Nesse caso, a coleta de dados se dá a partir de um monitor de glicose, que identifica, a partir do fluido lacrimal, os níveis de açúcar no sangue do paciente.
O equipamento é uma espécie de bobina metálica e flexível, coberta por hidrogel. A substância, por sua vez, contém a enzima glicose oxidase, que ao identificar a glicose emite sinais elétricos.
Os sinais são interpretados por um nanosensor na bobina que envia a informação ao monitor do profissional.
Assim, em casos extremos o responsável pode ser informado em tempo real sobre a necessidade de intervenção.
Como implementar as soluções IoT na medicina
Já imaginou receber pacientes em sua clínica que demandam monitoramento e simplesmente não poder atendê-los?
A implementação de IoT na medicina é feita a partir de ferramentas tecnológicas, e parte de âmbitos mais simples, como a telemedicina.
Assim, a implementação depende muito mais da adaptação dos profissionais e dos pacientes aos novos recursos do que da tecnologia em si.
Promover palestras e acompanhar as novidades tecnológicas das soluções de IoT, portanto, é o primeiro passo para essa implementação.
IoT nos hospitais
Nos hospitais, a internet das coisas auxilia em processos de gerenciamento e na própria performance das equipes.
Isso porque o monitoramento também pode se aplicar aos profissionais de saúde, identificando disponibilidade e outros pontos importantes na agenda.
Os médicos também terão maior facilidade nos casos de emergências. Isso ocorre porque os dados dos pacientes estarão mais acessíveis, dificultando erros no tipo sanguíneo ou em problemas prévios.
As vantagens se estendem também à área cirúrgica, no diagnóstico ágil feito pelas equipes.
Por fim, os pesquisadores acessam um maior volume de informações, atribuindo maior precisão às hipóteses.
Internet das coisas no futuro da medicina
O acesso à internet e sua aplicação junto às tecnologias atribuem uma crescente autonomia dos pacientes.
Com a capacidade de conhecer melhor o próprio quadro, a comunicação com os profissionais se torna cada vez mais fluída com a IoT.
Isso facilita a manutenção da própria saúde, além de atribuir maior responsabilidade pelo tratamento ao paciente.
A IoT na medicina promove, portanto, uma imensa sincronia entre equipes, gestores e usuários do sistema.
Isso torna as ações cada vez mais efetivas, e a tendência é que os tratamentos sejam cada vez mais interdisciplinares.
Consequentemente, o panorama do estado de um quadro pode ser muito mais interativo. Assim, a tendência da sincronização de dados favorece a evolução de tratamentos e ágil identificação de outras patologias.
Conforme o pensamento do psiquiatra Carl Jung, a internet das coisas possibilitou ainda mais a realidade que o pensador mencionava:
“Sincronia é a realidade sempre presente para aqueles que tem olhos para ver”
Saiba como as soluções do Clínica nas nuvens auxiliarão na sincronia de dados de sua clínica médica!
Conclusão
A transformação da saúde presente já ocorre em um ritmo acelerado. A IoT na medicina, por sua vez, nada mais é que um reflexo da importância que a tecnologia tem, bem como seu alinhamento com a área.
Por isso, ao desenvolver um ritmo de inovações tão acelerado quanto a tecnologia só é possível ao utilizar meios como a internet.
Não fique para trás nesse processo, e invista em ferramentas que promovam o desenvolvimento que seus pacientes precisam.
Para isso, conte com as soluções tecnológicas do Clínica nas nuvens, e avance de forma assertiva com a IoT na Medicina.