Telediagnóstico: entenda tudo sobre o assunto! 

Telediagnóstico: entenda tudo sobre o assunto! 

O telediagnóstico consiste em uma das subdivisões da telemedicina, porém mais voltado para uma etapa específica e importante desse atendimento, ou seja, focado no diagnóstico de doenças.  

Pode-se dizer que, ao longo dos anos, as práticas foram ganhando cada vez mais espaço no cenário da saúde e, principalmente depois da pandemia, mostraram-se fundamentais para a assistência ao público. 

Assim, diante da relevância do assunto, vamos explicar melhor sobre o telediagnóstico e mostrar como é possível colocá-lo em prática de maneira legalizada. Continue a leitura! 

Telemedicina

Os efeitos da telemedicina 

Por mais que a telemedicina seja um assunto em alta, seu surgimento é mais antigo do que muitos imaginam. Na verdade, a saúde foi acompanhando a evolução dos recursos tecnológicos de acordo com as necessidades de cada época. 

Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, o rádio era um importante veículo de comunicação entre hospitais e médicos que estavam em campo de batalha. Já nos anos 90, o FAX se mostrou um importante instrumento para a interpretação de eletrocardiograma. Desta maneira, o telediagnóstico começou a ser construído. 

Como consequência, a telemedicina ganhou maior abrangência no século XXI. As universidades, por exemplo, abraçaram a iniciativa e muitas já atuam na democratização do acesso à saúde. 

Dando mais um passo adiante, temos o grande destaque da telemedicina ao longo da pandemia do coronavírus. Nessa época, com as medidas de restrição, médicos e pacientes consultaram à distância, através de dispositivos digitais como celulares, computadores e tablets.  

Sendo assim, a telemedicina faz com que as pessoas possam se relacionar com o médico sem que seja preciso quebrar um isolamento para buscar informações ou assistência em saúde, por exemplo. Assim, diminui-se a circulação de pacientes com quadros suspeitos e, consequentemente, a propagação de um potencial vírus na comunidade. 

O que é telediagnóstico? 

Telediagnóstico é quando um médico ou profissional de saúde faz um diagnóstico à distância, sem estar fisicamente presente com o paciente. Ou seja, está totalmente focado na interpretação de exames e na emissão de laudos à distância.  

Então, há basicamente duas situações em que o telelaudo é utilizado: contextos eletivos e de emergência. 

No primeiro caso, são exames realizados após solicitação do médico diante de uma consulta simples, seja de rotina, seja de uma queixa não urgente. Já o segundo é no contexto da emergência, quando nem sempre há um especialista para laudar no local. 

Então, seja qual for o contexto, os exames são enviados para o profissional responsável pela avaliação por meio de um software. Assim, ocorre um tráfego de dados que direciona as imagens de maneira segura para as partes envolvidas. 

Telediagnóstico: para que serve? 

Com o telediagnóstico via web, você pode conversar com um médico usando um aplicativo de videochamada ou uma plataforma online. O médico fará perguntas sobre seus sintomas, histórico médico e até pode pedir para você mostrar algumas coisas, como a garganta, por exemplo.  

Com essas informações, o médico pode fazer um diagnóstico e, se necessário, recomendar tratamentos, prescrever medicamentos ou encaminhá-lo para um atendimento presencial. 

O telediagnóstico é muito útil, especialmente em situações em que o paciente não consegue ir ao médico pessoalmente, como em regiões remotas, durante pandemias ou para pessoas com dificuldades de mobilidade.  

Ele facilita o acesso aos cuidados de saúde e pode ajudar a identificar problemas de forma mais rápida e conveniente. No entanto, é importante lembrar que nem todos os casos podem ser vivenciados remotamente, e em situações mais complexas, é necessário solicitar uma consulta presencial para uma avaliação mais detalhada. 

como atender pacientes por telemedicina

Como surgiu o telediagnóstico? 

O telediagnóstico não é tão recente quanto possa parecer. Embora não seja possível demarcar quando ele exatamente se iniciou, verificamos que existe um estudo de caso dessa atividade datado em 1974. 

Ele relata que, por meio de um circuito de microondas (ondas eletromagnéticas) audiovisual e bidirecional, os médicos do Massachusetts General Hospital forneceram cuidados a mil pacientes que estavam a cerca de 2.7 milhas de distância. 

Isso equivale a pouco mais de 43 quilômetros de distância da Estação Médica do Aeroporto Internacional Logan. 

Assim, embora não possamos comparar os recursos da época com as possibilidades tecnológicas de hoje, que garantem maior segurança nas informações coletadas, no século passado o telediagnóstico já dava indícios de que era uma atividade promissora e que tinha tudo para dar certo. 

Quais são os benefícios do telediagnóstico? 

Veja como o telediagnóstico atua como um aliado para médicos e pacientes! 

Menor reconvocação de pacientes 

Com o telediagnóstico, o médico pode obter mais informações diretamente na primeira consulta virtual. Isso ajuda a evitar a necessidade de chamar o paciente várias vezes para esclarecer dúvidas ou solicitar mais exames, economizando tempo e recursos para ambos. 

Quebra de barreiras 

O primeiro ponto relevante do telediagnóstico é a quebra de barreiras tanto físicas quanto geográficas. No primeiro aspecto, deixa de ser necessária a impressão dos exames, ou seja, as imagens passam a ser digitalizadas, com maior qualidade e melhor acessibilidade. 

Já no segundo aspecto, os profissionais especialistas não precisam estar necessariamente presentes no local para interpretação do exame e ainda garante um diagnóstico qualificado. 

Avaliação especializada 

Ainda seguindo o raciocínio da avaliação por profissionais especialistas, imagine agora um cenário como o do Brasil. Diante do imenso território, nem todos os cantos do país contam com o fácil acesso aos médicos especializados.  

É por isso que o telediagnóstico se faz tão necessário. A implementação dele seria sinônimo de oportunidade para os pacientes contarem com avaliação especializada. Seria também uma chance para os próprios especialistas ampliarem os locais de atuação. 

Redução de custos 

A redução de custos devido à implementação do telediagnóstico pode ser observada por diferentes pontos de vista. O primeiro deles é a economia diante da locação.  

Manter um profissional especialista presencialmente no corpo de colaboradores de uma clínica pode ser muito dispendioso. Ao utilizar o telediagnóstico, você pode optar por enviar os exames para especialistas apenas quando necessário. 

Integração do cuidado 

O telediagnóstico permite que exames e outros documentos sejam compartilhados entre profissionais, através do Prontuário Eletrônico, com as informações do paciente salvas na nuvem. 

Assim, os diferentes profissionais envolvidos no cuidado daquele paciente podem se comunicar e acessar os laudos. Mais uma vez, o grande beneficiado é o paciente, que receberá o retorno qualificado de diferentes especialistas. 

Agilidade no tratamento 

A agilidade oferecida pelo serviço de telediagnóstico também é um outro enorme benefício. Isso porque, pelo fato de a entrega do laudo ser realizada via software médico, o recebimento desses pelos médicos é infinitamente mais rápido. 

Nesse sentido, o processo todo se torna mais ágil, desde a consulta de retorno do paciente até o início do tratamento. Ou seja, ganha-se tempo para medicar e tratar sintomas leves e graves com o máximo de urgência. 

Resultados com melhor resolução nas imagens 

A impressão dos exames, por mais aprimoradas que sejam, podem comprometer a resolução das imagens. Na contramão dessa questão, entretanto, as imagens enviadas pelos softwares de telediagnóstico são de altíssima resolução e não perdem em nada sua qualidade. 

Isso significa que será permitido ao médico realizar um diagnóstico mais preciso e real, o que, consequentemente, implica na indicação de tratamentos mais eficazes e direcionados. 

Resultados mais rápidos dos exames 

Com a tecnologia do telediagnóstico, os exames podem ser enviados instantaneamente para o médico especialista. Isso permite que ele analise e emita o laudo mais rapidamente, agilizando o acesso e permitindo que o paciente tenha os resultados em menos tempo. 

Garantia de segurança 

O telediagnóstico é realizado em ambientes seguros e com criptografia de dados, garantindo que as informações dos pacientes sejam protegidas. Isso ajuda a evitar riscos de vazamento de informações pessoais ou médicas. 

Cobertura de férias 

Com o telediagnóstico, mesmo quando o médico titular está de férias ou afastado, é possível contar com especialistas de outras localidades para realizar os diagnósticos à distância, garantindo a continuidade do atendimento. 

Maior satisfação dos pacientes 

O telediagnóstico oferece acessibilidade aos pacientes, permitindo que eles tenham acesso a serviços médicos de qualidade sem sair de casa. Isso aumentou a satisfação, especialmente para pessoas que moram longe de centros médicos ou têm dificuldades de locomoção. 

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Qual a relação entre telediagnóstico, telessaúde e telemedicina? 

Telediagnóstico, telessaúde e telemedicina são termos que estão diretamente relacionados por se referirem ao uso das tecnologias na área da saúde como forma de expandi-la e aprimorá-la. 

A telessaúde é o conceito mais amplo de todos. Ela consiste em um sistema que utiliza as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para promover a saúde, seja a partir de conferências, pesquisas, capacitações profissionais, entre outros. 

Nesse sentido, pode-se dizer que a telemedicina é um dos pilares da telessaúde, estando direcionada especificamente para os atendimentos médicos com o uso dos recursos tecnológicos. 

Por fim, o telediagnóstico consiste em um dos braços de atuação da telemedicina, assim como o teleconsulta, por exemplo. 

Portanto, um termo está incluso dentro do outro, sendo que todos tem como finalidade a melhoria da saúde. 

Exames mais comuns no telediagnóstico 

Existem variados exames de telediagnóstico, ou seja, que podem ser beneficiados com essa atividade. Entretanto, separamos aqui os mais comuns para que seja possível visualizar de forma mais prática a prestação desse serviço. 

Cardiologia 

Os exames cardiológicos são importantíssimos para, não apenas identificar alguma doença sintomática, como prevenir patologias relacionadas ao coração que possam vir a acometer o paciente futuramente. 

Os mais utilizados pelo telediagnóstico são: 

  • Eletrocardiograma (ECG): avalia a atividade elétrica do coração. 
  • Holter: registra a frequência cardíaca por 24 horas ou mais. 
  • Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): realiza o registro da pressão arterial no decorrer de 24 horas. 

Neurologia 

Já os exames neurológicos podem identificar hemorragias, epilepsia, tumores cerebrais, entre outras patologias e lesões do sistema neurológico. 

Os mais utilizados pelo telediagnóstico são: 

  • Eletroencefalograma (EEG): avalia a atividade elétrica do cérebro. 
  • Polissonografia: monitora as atividades cerebral, respiratória, cardíaca e muscular durante o sono. 

Radiologia 

Nessa especialidade, existem muitos exames que podem ser realizados, como: 

  • Raio-X: obtém imagens das partes internas do corpo. 
  • Tomografia computadorizada: une o equipamento de Raio-X com computadores para registrar imagens dos órgãos internos. 
  • Mamografia: radiografia das mamas. 
  • Densitometria óssea: é utilizado para diagnosticar osteoporose e osteopenia. 
  • Ressonância nuclear magnética (RNM): utiliza um campo magnético para gerar imagens das estruturas internas do corpo. 

Pneumologia 

Já na pneumologia, um exame que pode passar pelo telediagnóstico é a espirometria. Ela avalia a saúde dos pulmões e sua capacidade para, assim, detectar possíveis doenças respiratórias. 

O telediagnóstico é seguro? 

Depois de tantas informações sobre como funciona o telediagnóstico, pode surgir a dúvida sobre a segurança deste serviço. Pois então, saiba que essa atividade é segura sim, além de ser extremamente benéfica, como já vimos por aqui. 

Entretanto, para que essa segurança seja completa, é necessário que o software utilizado seja confiável para que as informações do paciente sejam preservadas. 

Além disso, é recomendado que o diagnóstico seja laudado por um médico com Registro de Qualificação de Especialista (RQUE). Seguindo essas condições, o telediagnóstico pode ser utilizado tranquilamente e com segurança. 

O que diz a lei sobre telediagnóstico no Brasil? 

No Brasil, a regulamentação e fiscalização da telemedicina são realizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Entretanto, não existe uma especificação sobre o telediagnóstico. 

Isso quer dizer que o serviço deve seguir, basicamente, as regulamentações da Resolução nº 1.643, que define e disciplina a prestação de serviços por meio da telemedicina, e da Resolução nº 2.107, que regulamenta a telerradiologia. 

Por existirem apenas regras gerais, que não se aplicam especificamente ao telediagnóstico, o CFM faz algumas recomendações para a prestação correta desse serviço. 

Nesse sentido, eles recomendam: que seja utilizado um software médico confiável, que o laudo seja dado por um médico com RQUE e que clínicas que prestarem esse tipo de serviço disponham de tecnologias regulamentadas pela Anvisa e que sigam a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

O futuro do telediagnóstico 

O telediagnóstico, assim como outros pilares da telemedicina, tende a evoluir ainda mais com os avanços tecnológicos e recursos que ainda estão por vir. 

Nesse sentido, consultas, diagnósticos e tratamentos tendem a ser muito mais assertivos, pois a quantidade de diagnósticos precoces tende a aumentar consideravelmente. 

Além disso, o acesso à saúde será ainda mais expandido com a promoção da acessibilidade. Ou seja, o telediagnóstico poderá fazer parte da vida de mais brasileiros. 

O uso de softwares médicos em prol do telediagnóstico 

Bom, diante de tantas vantagens, muitas pessoas logo querem implementar o telediagnóstico em clínicas. Mas qual seria o primeiro passo para isso? 

A escolha do software médico. Isso porque, sem um sistema especializado, torna-se inviável a prática do telelaudo. É preciso contar com um software para clínicas seguro, que garanta a integridade do paciente e a qualidade das imagens. 

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A telemedicina do software Clínica nas Nuvens 

Como vimos neste conteúdo, diante das mais diversas maneiras de implementar a teleconsulta nas clínicas, a telemedicina se apresenta como um excelente recurso para médicos, colaboradores e pacientes. 

Por isso, clínicas que desejam acompanhar o mercado, otimizar os seus resultados e oferecer os melhores serviços aos pacientes, precisam conhecer a telemedicina do Clínica nas Nuvens.  

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André Luiz Forchesatto

André Luiz Forchesatto

Ajudo a facilitar a rotina de nossos clientes, gerenciando o time que trabalha constantemente para simplificar a gestão de clínicas, consultórios e centros médicos pelo Brasil.
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