No dia a dia, passar seguridade de suas ações e perceber essa segurança em outras pessoas é essencial. A linguagem corporal é a forma como nos comunicamos não verbalmente e é responsável por essa sensação de confiabilidade que alguém passa.
No consultório, a forma de expressão é sua aliada na conquista da confiança do paciente. Essa linguagem é interpretada pelo subconsciente da pessoa, portanto, passar firmeza e interesse é fundamental.
Trouxemos algumas das formas da linguagem que vão fazer seus pacientes contarem com você sem inseguranças ou temores. Continue a leitura e confira!
Aperto de mão
Firme e levemente energético, o aperto de mão certo fará com que o início da consulta comece da melhor forma possível.
- Usando apenas as ponta dos dedos e/ou aperto frouxo: passa desinteresse, insegurança e a noção de que você não queria estar lá naquele momento.
- O esmagador de ossos: passa a imagem de que você está tentando se sobrepor a pessoa a sua frente.
- Longo: além de deixar o paciente desconfortável, passa impressões ruins quanto ao profissional.
Termine o aperto de mão sempre mantendo o contato visual. Quando oferecer sua mão ao aperto, faça-o com a palma da mão virada para baixo, fazendo com que sua mão fique “por cima” do aperto. Isso mostra quem guiará a conversa e a situação.
Você tem pacientes de longo prazo ou idosos? Que tal usar as duas mãos no aperto! Passa segurança, conforto e carinho, diz exatamente isso: “gosto de você, me importo com sua saúde e farei o possível para ajudá-lo”.
Crianças na área? Abaixe-se e converse com elas mantendo o contato visual no mesmo nível. O medo delas e a insegurança diminuirá dessa forma!
Leia também: Quais as melhores práticas de atendimento infantil na clínica?
Olho no olho
Se você não tem contato visual com seu paciente, você não tem nada. A precariedade ao manter esse contato passa muitas coisas sobre você e nenhuma é positiva.
- Insegurança quanto ao que você sabe fazer;
- Diagnóstico mentirosos ou duvidáveis;
- Enganação em algum aspecto;
- Desejo de não estar no lugar.
Esse contato necessita de atenção; lembrando que o olhar vidrado de “peixe morto” também não é agradável e assusta.
- Não olhe para trás da pessoa, desvie o olhar para o papel que escrever ou para suas mãos quando gesticular algo!
- O contato firme na hora do diagnóstico passa segurança do que você sabe e que ele pode contar com você.
- Foque em um olho de cada vez, olhar nos dois ao mesmo tempo é muito difícil.
- O contato seguido por um sorriso é reconfortante, pratique isso.
Postura das mãos e braços
Mãos nervosas e braços cruzados dão uma péssima impressão. Mostram que você não está confortável com algo no ambiente ou está se protegendo logo, o paciente achará que é dele e isso o fará ficar desconfortável.
Seu consultório é o seu espaço: mostre que ali você está confortável e convide todos os presentes a ficarem confortáveis também.
- Tenha uma bolinha para segurar se estiver muito nervoso ou ansioso com algo.
- Não cruze os braços: mantenha-os um pouco abertos de forma relaxada, como você fica quando está confortável com amigos e família. Passa segurança e confiabilidade.
- Gesticule, mas não muito. Ajuda você a explicar melhor alguma ideia e interagir com a pessoa.
Coloque-se no lugar do outro
Muitas vezes, as visitas aos consultórios e clínicas são acompanhadas de medo, insegurança e tristeza. Estar consciente disso e esforçar-se para passar – além de seu conhecimento –, conforto e segurança refletirá no profissional que você é.
Preste atenção em quais são suas expressões corporais e analise o que elas passam para as demais pessoas. Mude o que for necessário e aperfeiçoe o que percebe que dá certo. A reação do paciente a você mudará para melhor!
Leia também: Atendimento Humanizado: importância e como fazer.
Você também pode gostar destes conteúdos: