Praticidade, facilidade e produtividade são apenas algumas das características que os adventos tecnológicos proporcionam aos mais diversos setores econômicos. Na área da saúde, isso não é diferente, de modo que há grande impacto positivo dos avanços da tecnologia na medicina.
Os benefícios englobam toda a assistência em saúde, do ponto de vista do profissional, do paciente e até mesmo dos gestores de clínicas e hospitais. Sendo assim, seja para diagnóstico, seja para tratamento, seja para a administração de recursos, a tecnologia é essencial.
Pensando nisso, neste post, abordaremos 8 ferramentas que muito têm contribuído para a medicina e as diferentes partes envolvidas. Confira, a seguir, todos os detalhes sobre o tema!
1. Telemedicina
A telemedicina é uma prática que passou a ser reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina por meio da Resolução CFM nº 1.643/2002 de maneira excepcional em razão da pandemia da COVID-19. Dessa maneira, enquanto durar essa situação é permitido o diagnóstico, prevenção, tratamento e monitoramento de doenças a distância.
Com os parâmetros devidamente estabelecidos, pode-se afirmar que a telemedicina utiliza recursos audiovisuais com o intuito de prestar melhor assistência, além de viabilizar a educação e a pesquisa na área da saúde.
O principal benefício da prática é a quebra de barreiras geográficas, de modo que a distância se torna um problema solucionado. Com isso, obtém-se, ainda, maior agilidade nos processos, além da redução de custos.
2. Inteligência artificial
Conceituar a inteligência artificial não é uma tarefa fácil. Na verdade, uma das maneiras de caracterizar a prática é relacionando-a com a capacidade humana para resolução de algum tipo de problema.
Com o intuito de concretizar esse objetivo, são elaborados algoritmos, que viabilizam a análise de dados. Portanto, mais importante que saber o que representa o dado é estabelecer diferentes relações obtidas com o processamento deles.
Afinal, como isso contribui para a medicina? A análise de dados resulta na elaboração de probabilidades diagnósticas. Mas vale reforçar que isso não veio para substituir o laudo de um médico, e, sim, para representar um sistema de apoio nas decisões clínicas.
3. Internet das Coisas (IoT)
Antes de falar especificamente sobre a Internet das Coisas, vamos apresentar uma inovação que vem ganhando cada vez mais espaço: os wearables. Como o próprio nome sugere, trata-se de dispositivos corporais.
Na prática médica, tais equipamentos são intimamente relacionados à possibilidade de obter, em tempo real, os dados vitais, o nível de glicemia, os parâmetros de eletrocardiograma e diversos outros valores.
Considerando que isso é detectado de maneira contínua, a Internet das Coisas surge no contexto de enviar as informações, seja para um profissional, seja para uma base de dados. Enfim, é um recurso fundamental para ajustar a assistência considerando todo o cotidiano do paciente, não apenas o momento da consulta.
4. Software de gestão para clínicas
O software de gestão representa um método de grande valia para a administração de um negócio em saúde. Em uma clínica, por exemplo, é fundamental que os processos estejam integrados e bem geridos.
O uso de um sistema viabiliza isso, centralizando as mais diversas informações em um único local, com devida organização, praticidade de acesso, segurança no armazenamento e garantia de maior produtividade.
Sendo assim, as vantagens contemplam os gestores, os profissionais da saúde e, até mesmo, os pacientes, que se deparam com a informatização, facilitando processos que antes eram sinônimo de dor de cabeça, como uma simples marcação de consulta.
5. Prontuário eletrônico
Por meio do prontuário eletrônico, todos os dados clínicos e cadastrais dos clientes ficam armazenados em uma única base de dados — o que permite que os profissionais o acessem de qualquer lugar e a qualquer hora, facilitando a integração do trabalho em equipe.
Além disso, mais uma de suas vantagens é que informações sobre tratamentos, resultados de exames, sintomas e histórico do paciente, por exemplo, são atualizadas em tempo real, tornando mais fácil o trabalho do médico.
Dessa forma, o prontuário eletrônico possibilita a automação de processos e o torna mais simples, o que, consequentemente, reduz o tempo de tempo de atendimento e gera mais produtividade à equipe de suporte e aos médicos que, por sua vez, também conseguem garantir diagnósticos mais precisos.
6. Diagnósticos personalizados
Hoje em dia, a maioria dos medicamentos e tratamentos é desenvolvida por meio de dados obtidos de pessoas com características comuns, como pessoas de determinada faixa etária e nacionalidade.
Contudo, esse mesmo tratamento passa a ser aplicado em todo o mundo e, consequentemente, em pacientes que contam com uma genética completamente diferente daqueles em que o teste foi realizado.
Hoje em dia, em razão da utilização da realidade aumentada e das facilidades de armazenamento e de compartilhamento de informações pela internet, já há a possibilidade de realizar diagnósticos mais personalizados ao obter dados muito mais precisos sobre os pacientes e suas patologias.
7. Robôs cirúrgicos
Os robôs cirúrgicos já são uma realidade que garantem que procedimentos cada vez menos invasivos e mais seguros sejam realizados nos pacientes. Trata-se, na realidade, de estruturas robóticas que são comandadas por um especialista e, em razão de câmeras que geram imagens tridimensionais, é possível observar o corpo por dentro.
Além disso, mais uma das vantagens dos robôs cirúrgicos é que, ao contrário dos braços humanos, eles não estão sujeitos a tremores, além de ser possível rotacioná-los em 360 graus, o que permite que movimentos muitos mais precisos sejam realizados, especialmente em áreas delicadas do corpo e de alta complexidade.
Contudo, apesar de a utilização da inteligência artificial diminuir as falhas humanas, é imprescindível haver um cirurgião comandando a estrutura, pois cabe a ele o poder de decisão acerca da cirurgia.
8. Nanomedicina
Mais um dos avanços da tecnologia na medicina é a descoberta da nanomedicina que, por sua vez, consiste na utilização de nanopartículas, nanorobôs e outras ferramentas nanométricas com o objetivo de prevenir, diagnosticar ou curar doenças.
A nanomedicina permite, por exemplo, que os efeitos dos medicamentos sejam otimizados ao levá-los diretamente para onde são necessários dentro do corpo, o que, além de aumentar a eficácia do tratamento, também reduz as dosagens das drogas, a sua toxicidade e os efeitos colaterais em tratamentos, como o do câncer, para que seja possível atingir apenas as células defeituosas e não as saudáveis.
Atualmente, também existem produtos que são resultados da nanotecnologia, por exemplo, os equipamentos médicos, como marca-passo, válvulas cardíacas, curativos antimicrobianos, cateteres, implantes ortopédicos e tecidos com características especiais.
Como vimos, diante de tantas possibilidades, é indubitável que os avanços da tecnologia na medicina são vistos de maneira positiva pela sociedade e pelos médicos, uma vez que, no geral, eles garantem uma maior abrangência no cuidado com a saúde, além de se mostrarem seguros e precisos na assistência. Por fim, a automatização garante integração, agilidade, redução de custos e, ainda, uma maior produtividade para as clínicas e os consultórios.
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