Contrariando o pensamento de muita gente, médico fica doente sim. Como são eles que nos tratam e medicam quando mais precisamos, é normal que imaginemos, inconscientemente, a “lenda” que os profissionais da saúde estão sempre bem e saudáveis.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, não há registrado legalmente qualquer proibição quanto à prática da autoprescrição. Dessa forma, em linhas gerais, médicos podem se autoprescrever, com a ressalva de que não podem ser incluídas substâncias entorpecentes e psicotrópicos.
E sobre exames complementares?
Muito além da autoprescrição, há também dúvidas sobre a autoprescrição de exames complementares pelo próprio médico. Apesar não contar com um dispositivo legal específico acerca desse tema, o Código de Ética médico não recomenda essa prática.
O Conselho Federal de Medicina entende que essa conduta é inapropriada porque pode trazer “prejuízo a um julgamento isento de seu estado de saúde e, consequentemente, prejuízo a tomada de decisão mais correta”.
O que deve ser observado
Já falamos aqui no blog sobre a importância da troca de informações entre profissionais da área sobre o diagnóstico de pacientes, neste caso, como o paciente também é um médico, essa prática ganha ainda mais força.
Isso acontece porque permite que, mesmo com vasto conhecimento na área, o médico busque melhores recomendações sobre tratamento com um colega.
5 dicas de bem-estar para evitar a autoprescrição
Com o objetivo de manter a saúde e garantir uma vida melhor, apesar da rotina corrida e, muitas vezes, estressante, é preciso que o profissional da saúde esteja atento a alguns cuidados que evitam a necessidade de autoprescrição.
1. Tenha um tempo livre pra você
2. Faça atividades extras que você gosta
3. Utilize a tecnologia a seu favor
4. Saiba dizer não
5. Conte com uma boa equipe
Essas práticas, muito além de melhorar a saúde, também contribuem para que o trabalho fique mais leve, mais tranquilo e aumente a produtividade diariamente.
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