No momento em que uma pessoa entra em um consultório, o médico tem uma missão de grande importância: estabelecer uma boa relação com esse paciente para atender as suas necessidades da melhor maneira possível.
Uma boa conexão entre médicos e pacientes envolve, dentre outras coisas, empatia, respeito e ética profissional. Além disso, um canal de comunicação eficiente entre os dois aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido e rápido.
Separamos aqui cinco dos problemas mais comuns na complexa relação entre médicos e pacientes e as melhores maneiras de resolvê-los. Confira!
1. Pouco tempo
No atual sistema de saúde brasileiro, muitas vezes inflado e conturbado, médicos têm pouco tempo para realizar consultas que atenda por completo a demanda do paciente. Fica quase impossível manter uma boa conexão medico e paciente com alguém quando se tem apenas dez minutos. E todo mundo sabe que, por estarem sempre lotados, em certos centros de saúde, mais tempo na consulta significa atrasos e ainda mais junção de pessoas.
Para compensar um pouco esse problema, os médicos devem, o máximo possível, utilizar o tempo da consulta de forma eficiente. Todas as dúvidas e sintomas do paciente devem ser levados em conta nesse espaço. Quando o tempo é apertado, o profissional de saúde deve realizar consultas mais objetivas, mas sem perder a qualidade do atendimento dado ao paciente.
Outra medida para balancear a situação é otimizar o tempo, e não desperdiça-lo, por exemplo, procurando por fichas e outras informações. A adoção de uma alternativa tecnológica, como um software para clínicas, permite centralizar as informações de cada paciente e encontrá-las mais facilmente, de maneira que gere economia de tempo na consulta e ajude o médico a conhecer melhor seu paciente.
2. Ausência de empatia
A empatia nada mais é do que a capacidade que um ser humano tem de se colocar no lugar do outro e compreender quais podem ser as emoções, dúvidas e aflições que estão impactando outra pessoa.
Essa habilidade é absolutamente essencial no contato entre médicos e pacientes, já que, somente assim, com empatia, é possível compreender com precisão o que a pessoa está passando, o que ela sente, a doença que possa estar lhe afetando.
Portanto, uma habilidade a ser desenvolvida pelo médico é a de tentar estabelecer uma relação harmoniosa, respeitosa e repleta de atenção e carinho com seu paciente, a fim de que ele tenha a oportunidade de se abrir e revelar todos os detalhes da condição que o aflige.
3. Pouca Informação
Muitas vezes o médico esquece que está lidando com uma pessoa sem formação na área da saúde e que provavelmente tem dúvidas a respeito das suas dores, seus sintomas, por mais simples que sejam.
Talvez por vergonha ou receio, os pacientes tendem a não se abrir totalmente, com muitos é difícil para eles até explicar o que sentem.
Por isso, cabe ao profissional que os atende adotar uma postura ativa e buscar extrair todas as informações possível da pessoa, sanar suas dúvidas e tranquilizar o paciente para gerar confiança no tratamento.
As pessoas procuram médicos que lhes atendam com apreço, que se mostrem preocupados com sua condição e lhes passem confiança de que tudo será resolvido.
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4. Excesso de Informação
O equilíbrio é sempre algo um pouco complicado de alcançar. Mas, assim como falar pouco e deixar a pessoa cheia de dúvidas, falar demais, encher a mente do paciente de informações, também pode ser algo prejudicial para quem procura uma solução para seus problemas.
A utilização de informações desnecessárias e muito técnicas, em vez de tranquilizar o paciente, deixa-o mais confuso e receoso do seu estado de saúde.
Neste caso, é importante que o médico regule sua linguagem de acordo com o paciente, adequando o que vai falar de acordo com o perfil da pessoa que está na sua frente.
Uma pessoa ansiosa, com alguns problemas psicológicos, precisa sair do consultório mais calma do que entrou e não carregada de informações. Por isso, os detalhes científicos devem ser simplificados e explicados de maneira clara, não deixando espaço para contradições e dúvidas.
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5. Uma má primeira impressão
Cada pessoa tem um jeito próprio, algumas são mais amigáveis, falantes, expositivas, outras mais introspectivas, fechadas, distantes. O médico vai ter que lidar com vários tipos de pacientes, do mais falador ao silencioso, do humilde ao arrogante, do sério ao sorridente.
O importante é que a postura do médico, como profissional, não oscile de acordo com a “temperatura” de cada pessoa que entra no seu consultório, pois se o profissional fechar a cara quando estiver de frente para uma pessoa fria e seca nas palavras, o resultado pode ser uma rápida deterioração da relação entre ambos.
Independentemente da postura do paciente no consultório, o médico deve sempre manter-se neutro e equilibrado, a fim de possibilitar um relacionamento tranquilo com quem procura sua ajuda.
Obviamente, existem pacientes mais complicados que irão demandar mais atenção, paciência e controle emocional por parte do médico, mas é preciso manter a postura profissional em todos os casos.
O relacionamento entre médicos e pacientes é sempre um tema complexo e necessita de muita atenção por parte dos profissionais da saúde.
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