Indicadores de gestão consistem em recursos fundamentais para a prática de uma administração otimizada. Tais estratégias são utilizadas para avaliar como a clínica está se saindo em termos de gestão. Para obter esses resultados são extraídas informações sobre métodos de trabalho, recursos e rotinas do local, entre outras.
Dados de todos os setores compõem os indicadores. Ao cruzarmos as informações, temos em mãos recursos essenciais para avaliar o serviço oferecido. Ainda, é possível obter uma noção mais ampla de quantos e quais são esses recursos. Além disso, podemos medir o quanto a clínica é produtiva e ainda controlar seus custos.
Neste post, conheceremos 4 dos principais indicadores. Confira!
1. Encontre a média do tempo de permanência
Esta média é obtida por meio de frações. O denominador pode ser, por exemplo, o número de pacientes que tiveram alta ou exames solicitados em certo período. O numerador é a quantidade de pacientes atendidos por dia, no mesmo período. Esses indicadores de gestão mostram a rotatividade de pacientes na clínica.
Um bom exemplo seria determinar quanto tempo o paciente esperou até ser atendido. Ou, então, o tempo que permaneceu dentro do consultório. Lembrando que para se chegar à média de tempo apontada é preciso considerar alguns itens: o que o paciente foi tratar ali e os perfis clínicos das pessoas em questão.
2. Veja as taxas de não comparecimento (no-show)
Aqui tratamos de cálculos referentes à quantidade de pacientes agendados por dia e quantos destes não compareceram ao evento marcado na clínica (no-show). Devem-se desconsiderar, neste caso, as consultas que foram desmarcadas pelo próprio médico, entre outras exceções. Esse indicador comunica o percentual de comparecimento dos pacientes à clínica.
O indicador traz à tona diversos aspectos, como os perfis dos pacientes que não vão às consultas; os motivos pelos quais eles não comparecem; qual o prejuízo que isso causa; e como se pode compensar o problema com “encaixes”. O tempo na clínica é valioso; então, é preciso gerenciar muito bem essas análises.
3. Conheça os níveis de rentabilidade
Estes poderão ser obtidos usando-se como base diferentes fatores:
- os médicos específicos da clínica;
- os procedimentos em questão;
- convênios;
- setores;
- especialidades.
Um modo de se chegar à rentabilidade de maneira geral — e à eficácia da administração — é com o uso do ROI (Retorno sobre o Investimento).
O cálculo do ROI é bastante utilizado no mercado em todas as áreas possíveis. Em uma clínica, ele representará quanto o uso dos recursos está permitindo uma produtividade satisfatória. A proporção ficará assim: o proveito dos recursos que receberam investimento será mais otimizado em razão do quão produtivo for a clínica.
4. Determine com precisão o faturamento da clínica
Trata-se de indicadores de gestão o que remetem à administração. Este deverá ser capaz de analisar satisfatoriamente se há bom faturamento sem que para isso ocorra alguma perda considerável que pode pôr em risco a estabilidade da clínica.
É crucial, nessa dinâmica, que se registre de forma adequada, nos prontuários, todos os procedimentos executados nos pacientes. Assim, os indicadores fornecerão dados de maior confiança, que podem ser comparados de modo sistemático para analisar o desempenho conforme períodos de tempo.
Como foi observado, é possível utilizar alguns indicadores de gestão para obter análises mais precisas de resultados. O uso e criação dos indicadores são maneiras de aperfeiçoar a procura por padrões qualitativos superiores. Garante-se, assim, que diversos recursos possam ser aproveitados da melhor forma.
Esperamos que você tenha aproveitado bem o nosso conteúdo. Mas ainda temos muito o que falar sobre o assunto. Aliás, descubra agora como superar desafios para conquistar uma gestão bem-sucedida!