Se você é fisioterapeuta ou gestor de uma clínica, já sabe que a avaliação do paciente não pode ser feita no improviso. Ter uma ficha de avaliação fisioterapêutica bem estruturada faz toda a diferença na hora de planejar um tratamento eficaz, registrar a evolução e garantir segurança jurídica para o profissional e para a clínica.
Mais do que uma boa prática, o uso dessa ficha é uma exigência legal definida pelo COFFITO e pelos CREFITOs regionais. Ela integra o prontuário fisioterapêutico e precisa seguir diretrizes específicas para assegurar a qualidade do atendimento.
Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber para estruturar, preencher e utilizar a ficha de avaliação fisioterapêutica de forma eficiente na rotina da sua clínica, com exemplos, orientações oficiais e dicas de como o uso de um sistema de gestão para fisioterapia pode tornar esse processo mais prático e seguro.

Por que a ficha de avaliação fisioterapêutica é tão importante?
A ficha de avaliação fisioterapêutica é o primeiro passo para uma jornada de cuidado bem-sucedida. É nesse documento que você registra a queixa principal do paciente, seu histórico clínico, os exames físicos realizados e os dados funcionais que vão embasar todo o plano terapêutico.
Esse registro cumpre três funções essenciais na prática clínica:
- Ajuda na tomada de decisão: quanto mais dados relevantes você tiver, melhor será o diagnóstico fisioterapêutico e o planejamento das condutas.
- Facilita o acompanhamento da evolução: com informações registradas de forma estruturada, é mais fácil revisar o progresso do paciente e ajustar o plano conforme necessário.
- Garante respaldo ético e legal: o prontuário completo é sua maior prova de que o atendimento foi feito com qualidade, ética e responsabilidade.
Segundo a Resolução COFFITO nº 414/2012, o prontuário fisioterapêutico é obrigatório e deve conter dados de identificação, avaliação, plano terapêutico e evolução, tudo devidamente assinado com o número de registro no CREFITO.
O que deve conter em uma ficha de avaliação fisioterapêutica?
Com base nas orientações de CREFITOs como do Rio Grande do Sul, Paraná e Maranhão, reunimos os campos essenciais que uma ficha de avaliação fisioterapêutica precisa ter:
1. Identificação do paciente
- Nome completo, data de nascimento, contato, profissão, endereço.
- Informações do responsável, em caso de menores de idade ou pacientes com necessidades especiais.
2. Histórico clínico
- Queixa principal e história da doença atual (HDA).
- História pregressa pessoal e familiar.
- Medicamentos em uso, tratamentos anteriores, alergias.
3. Hábitos de vida
- Nível de atividade física, rotina de sono, alimentação, tabagismo, consumo de álcool.
4. Avaliação física e funcional
- Inspeção postural.
- Testes musculares, articulares, neurológicos.
- Amplitude de movimento, força muscular, sensibilidade.
- Aplicação de escalas como EVA (dor), MRC (força), TUG (mobilidade), entre outras.
5. Diagnóstico fisioterapêutico
- Descrição funcional da condição do paciente, com base nos dados da avaliação.
6. Plano terapêutico
- Objetivos do tratamento.
- Técnicas e recursos a serem utilizados.
- Frequência e duração das sessões.
7. Prognóstico e orientações
- Previsão de evolução e tempo estimado de resposta ao tratamento.
- Cuidados que o paciente deve seguir fora da clínica.
8. Assinatura e registro profissional
- Nome completo do fisioterapeuta, assinatura, carimbo e número de registro no CREFITO.
Como preencher essa ficha com eficiência?
A dica principal aqui é: não deixe para depois. Preencher a ficha fisioterapêutica durante ou logo após a avaliação evita esquecimentos e garante que cada detalhe seja registrado com clareza.
Além disso, padronizar o preenchimento e usar modelos validados pelos CREFITOs é uma forma de manter a organização e estar sempre em conformidade com as exigências legais.
Mas tem um ponto que pode fazer toda a diferença: usar um sistema digital para isso.
Por que digitalizar a ficha de avaliação com um sistema de gestão?
Manter a ficha de avaliação em papel pode até funcionar para clínicas pequenas, mas com o tempo isso se torna um problema: é difícil consultar rapidamente, há risco de extravio, as informações ficam descentralizadas e o controle da evolução do paciente pode ser comprometido.
Com um sistema de gestão como o Clínica nas Nuvens, você pode:
- Registrar a avaliação diretamente no prontuário eletrônico, com campos personalizados para sua especialidade.
- Criar modelos prontos de ficha de avaliação, que podem ser reutilizados em diferentes atendimentos.
- Anexar exames, imagens e documentos diretamente no prontuário do paciente.
- Acompanhar a evolução clínica com segurança e rapidez, acessando todo o histórico em poucos cliques.
- Garantir conformidade com as resoluções do CREFITO e LGPD, mantendo os dados organizados e protegidos.
Ou seja, você substitui planilhas, papéis e anotações soltas por uma solução segura, integrada e eficiente.

Ficha de avaliação não é burocracia, é estratégia
Se você quer prestar um atendimento mais assertivo, ético e profissional, não dá para abrir mão de uma boa ficha de avaliação fisioterapêutica. Ela estrutura o raciocínio clínico, permite acompanhar os resultados com clareza e protege o profissional diante de qualquer questionamento.
E com a digitalização desses dados dentro de um sistema como o Clínica nas Nuvens, tudo isso se torna mais rápido, seguro e fácil de gerenciar.
Aproveite para revisar o modelo de ficha usado na sua clínica e veja como essa simples mudança pode transformar a qualidade do seu serviço e da sua gestão. Quer saber mais sobre o Clínica nas Nuvens? Leia o case real de como o sistema ajudou a Flávia Naumann Fisioterapia com seus desafios com controle das agendas, evolução dos pacientes, controle das sessões e muito mais! Acesse o case!