Na área médica, existem algumas padronizações que precisam ser compreendidas para que a relação entre os profissionais e seus pacientes seja a mais eficiente possível, como é o caso do formato DICOM.
Neste texto, vamos trazer informações sobre essa padronização e você vai entender o que é DICOM, qual a importância para o ambiente médico e a relação com a telemedicina. Acompanhe o conteúdo e fique por dentro do assunto!
O que é DICOM?
DICOM é a sigla para “Digital Imaging and Communications in Medicine” (Imagens Digitais e Comunicações em Medicina). É um padrão internacional para a troca de informações e imagens médicas entre diferentes equipamentos de diagnóstico, como tomógrafos, ressonâncias magnéticas, ultrassonografias, entre outros.
O objetivo do padrão DICOM é permitir que as imagens médicas e as informações associadas a elas possam ser compartilhadas e interpretadas por profissionais da saúde, independentemente do fabricante ou modelo do equipamento que foi utilizado para produzi-las.
Além disso, o DICOM também define um conjunto de requisitos de segurança e privacidade que devem ser seguidos para garantir a proteção dos dados dos pacientes durante a transmissão e armazenamento das imagens.
Qual a importância do DICOM para as áreas de diagnóstico por imagem?
O formato DICOM é fundamental para as áreas de diagnóstico por imagem porque permite que as imagens médicas sejam trocadas entre diferentes equipamentos e sistemas de saúde de maneira padronizada e segura.
Sem o padrão DICOM, seria muito difícil para os profissionais de saúde compartilharem e compararem imagens adquiridas por equipamentos de diferentes fabricantes ou modelos.
Sendo assim, com a utilização do arquivo DICOM, as imagens médicas podem ser transmitidas eletronicamente em alta qualidade, permitindo uma análise mais precisa e confiável.
Além disso, o padrão DICOM também permite que as informações associadas às imagens, como dados do paciente, tipo de exame, requisitos de aquisição e outros detalhes relevantes, sejam incluídos nos arquivos de imagem.
Isso é extremamente importante para garantir a continuidade do atendimento médico, permitindo que diferentes profissionais da saúde tenham acesso aos dados dos pacientes e possam trabalhar em conjunto para realizar diagnósticos precisos e definir o melhor tratamento para cada caso.
Sobre o compartilhamento e a qualidade das imagens
A padronização dos dados e formatos de imagens é essencial para garantir a qualidade das imagens e reduzir os erros de interpretação. Por isso, o DICOM define requisitos precisos para o formato das imagens, permitindo que os médicos possam comparar e analisar as imagens de forma confiável e precisa.
Além disso, o uso do DICOM também facilita a organização e gestão dos dados médicos, uma vez que todas as informações sobre os exames e imagens são armazenadas em um formato único, o que torna mais fácil o acesso às informações pelos profissionais e troca de informações entre diferentes instituições e sistemas.
Assim, o DICOM é importante para garantir a qualidade e confiabilidade das imagens médicas e facilitar a troca e compartilhamento dessas informações, para que haja melhor eficiência nos serviços de saúde.
Mais seguranças nas informações
As medidas de segurança e privacidade são essenciais para proteger as informações médicas dos pacientes e garantir que elas sejam usadas apenas para os fins previstos.
Com o uso do DICOM, os sistemas de saúde podem ter maior confiança na proteção dos dados dos pacientes. Veja algumas medidas de segurança e privacidade incluídas no DICOM:
- Criptografia: o DICOM requer que as imagens médicas e os dados associados sejam criptografados durante a transmissão, de modo a proteger essas informações de interceptação e acesso não autorizado.
- Autenticação: o DICOM exige que os sistemas de saúde usem métodos de autenticação para verificar a identidade dos usuários que acessam as imagens e os dados médicos. Isso ajuda a evitar o acesso não autorizado aos dados dos pacientes.
- Autorização: o DICOM permite que os sistemas de saúde controlem o acesso aos dados dos pacientes, definindo permissões de acesso para diferentes usuários e grupos de usuários. Isso ajuda a garantir que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso aos dados médicos dos pacientes.
- Registro de auditorias: o DICOM requer que os sistemas de saúde registrem todas as atividades de acesso e modificação dos dados médicos dos pacientes, permitindo que essas ações sejam rastreadas e auditadas posteriormente.
A relação entre DICOM e telemedicina
Você já sabe como funciona o DICOM, mas sabe qual sua relação com a telemedicina? Bem, existe uma relação fundamental entre ambos, já que as imagens podem ser transmitidas em alta qualidade, independente da localização geográfica.
A telemedicina é uma forma de prestação de serviços médicos à distância, que utiliza tecnologias de comunicação para conectar pacientes e profissionais da saúde. Entre as diversas modalidades de telemedicina, a teleconsulta e o telediagnóstico são as que mais utilizam o DICOM.
Na teleconsulta, os pacientes são atendidos por um profissional da saúde à distância, que pode visualizar e analisar as imagens médicas em tempo real, graças à transmissão eletrônica dessas informações, seguindo os padrões do DICOM. Isso permite que pacientes tenham acesso a serviços médicos sem precisar se deslocar.
Já no telediagnóstico, os exames médicos são realizados em uma localidade e as imagens são transmitidas para um especialista em outro local, que utiliza as informações para realizar o diagnóstico.
Novamente, o uso do DICOM é fundamental para garantir a qualidade e a confiabilidade das imagens transmitidas eletronicamente, permitindo que o especialista possa fazer um diagnóstico preciso e seguro.
Dessa forma, a utilização do DICOM é essencial para a telemedicina, pois permite que as imagens médicas sejam transmitidas de forma padronizada, segura e confiável.
Saiba mais
Agora que você já sabe o que é e como funciona o protocolo DICOM, vai ficar mais fácil trabalhar com as imagens na sua clínica médica e organizar o ambiente de trabalho como um todo.
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