O sucesso de uma clínica não depende apenas do momento em que um paciente está no consultório. Até para viabilizar a captação de pessoas é preciso cuidar de um aspecto essencial: o gerenciamento do negócio. Para ter sucesso nessa tarefa, é possível recorrer à diferentes modelos de gestão.
Ao mesmo tempo, é interessante notar que uma clínica tem particularidades e exigências específicas. Portanto, algumas soluções são mais indicadas do que outras para chegar à performance desejada.
Para escolher corretamente, conheça 4 modelos de gestão utilizados em clínicas e veja quais são as suas particularidades.
1. Gestão autoritária
Diante de uma proposta autoritária, a figura do gestor é a mais importante. Ocorre uma centralização de todos os processos e o profissional é o único a tomar as decisões.
Pense em uma clínica odontológica. Ao adotar essa estratégia, o dentista passa a controlar cada etapa e tem uma atuação bem específica. Embora ofereça algum nível de segurança, não é a opção mais indicada em um cenário que exige cada vez menos hierarquia.
Para dar certo, é preciso contar com um amplo diálogo, de modo a manter as pessoas — como assistentes e recepcionistas — engajadas.
2. Gestão participativa
O exato oposto da abordagem autoritária ou autocrática é a alternativa participativa. A proposta é instituir uma visão democrática, o que aumenta a participação coletiva na gestão da clínica. Nesse modelo, existe autonomia, transparência e as soluções podem ser propostas por todos.
Um nível elevado de maturidade é necessário para fazer isso funcionar. Todos devem estar abertos ao diálogo, de modo a construir soluções adequadas. É uma boa saída para clínicas gerenciadas por vários profissionais, por exemplo.
3. Gestão com foco em processos
Outro entre os modelos de gestão, a alternativa voltada para processos tem como principal objetivo aumentar a produtividade. Ao mesmo tempo, é um jeito de melhorar o relacionamento e a satisfação do paciente.
A execução acontece de maneira contínua, mediante a busca de resultados otimizados. Com uma análise da atuação atual, é possível identificar se o tempo de espera ou se o número de faltas estão elevados. A partir disso, são definidas mudanças estruturais para melhorar os processos e chegar a um desempenho melhor para todos.
O mapeamento das etapas é essencial, bem como conhecer a ligação entre elas. Assim, fica mais fácil tomar decisões eficientes.
4. Gestão por resultados
No caso do gerenciamento por resultados, a principal intenção é atingir certos patamares, de acordo com o planejamento do empreendimento.
Pense, por exemplo, em uma clínica que está com uma fila de espera muito grande para consultas e procedimentos. Sem mudanças, quem não pode ou não quer esperar vai desistir do atendimento. Então, vale pensar em meios de melhorar o agendamento para conseguir encaixar mais pessoas.
A diferença para a gestão por processos é que, no primeiro caso, o foco está no longo prazo. Já a abordagem por resultados tem um caráter imediato e com transformações que não são, necessariamente, duradouras.
Ao conhecer os principais modelos de gestão para clínicas, é mais fácil selecionar a alternativa ideal para a sua atuação. Para escolher, a dica é considerar as necessidades e possibilidades do negócio, de modo a obter todos os benefícios.
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