A mulher venceu preconceitos e assumiu o controle da sua vida. Historicamente, é uma luta que ainda não chegou ao fim, mas que a cada dia, uma nova batalha é conquistada.
No ramo da saúde, não foi diferente. Os cuidados maternos ultrapassaram os limites de família e as mulheres garantiram seu lugar (que é de direito) como médicas, dentistas, psicólogas, fisioterapeutas renomadas e respeitadas.
Mas, para muitas delas, junto do sucesso profissional também há a realização pessoal de se tornar mãe e é aí que o que parecia complicado torna-se ainda mais difícil. Além das tarefas diárias referentes ao trabalho, há também as atividades maternas que nunca terminam.
E aí fica a dúvida: é possível conciliar o papel materno com o exercício da medicina? A gente conversou com algumas “médicas-mães” que contaram um pouco da sua rotina pessoal e profissional.
O que elas falam…
É possível sim cumprir o papel de médica e mãe. O segredo para isso é justamente saber conciliar. Dessa forma, adaptar a agenda profissional com o compromisso dos filhos nas escola, em festas ou outras atividades, por exemplo, é essencial.
Com plantões constantes isso fica um pouco mais difícil, mas não impossível. Em casos como esses, uma boa dica é aproveitar os momentos juntos com qualidade. Seja durante a noite ou nos finais de semana, programe atividades para esse período e faça-o vale a pena.
Se perceber que mesmo com esforço não está dando conta de conciliar as duas coisas, uma boa reflexão é importante. Talvez abrir mão de um dia de trabalho na semana, diminuir as horas ou os plantões pode trazer resultados bastante positivos.
E não é só para as médicas que a rotina dobrada faz a diferença. As secretárias que atuam nos consultórios e clínicas médicas também contaram um pouco da sua experiência!
“Ser mãe sempre foi um sonho pra mim, e eu nunca pensei em deixar de trabalhar por causa do meu filho. Trabalhei até o último dia de gestação e fui muito bem. Quando meu filho nasceu fiquei 5 meses fora e depois de completar a licença eu voltei e ele foi pra creche.
Foi o dia mais difícil pra mim, pois teria que deixá-lo e ir trabalhar, eu contei os minutos para vê-lo novamente, coisas de mãe (risos).
Depois disso fomos muito bem, contínuo trabalhando e quando tenho uma folga tento tirar um tempinho pra mim, nem sempre é possível, mas o meu marido me ajuda bastante com o trabalho de casa e com o bebê também.”
Patrícia Meinhart Jeffman – Secretária – Vital Centro de Saúde
E você também é médica e mãe em tempo integral? Compartilhe com a gente sua experiência nos comentários!