Na área da saúde, existe uma série de cronogramas, procedimentos, padronizações e todo tipo de regra a ser seguida, tendo em vista a responsabilidade de lidar com pessoas em situações de vulnerabilidade. Neste cenário, uma questão bastante utilizada, mas que ainda gera dúvidas é: o que é anamnese.
Neste texto, vamos falar sobre o que é anamnese, para que ela serve, como utilizar na sua clínica e outras informações relevantes sobre o tema. Acompanhe texto abaixo e boa leitura!
![Ficha de anamnese](https://clinicanasnuvens.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/imgonline-com-ua-compressed-W9LdyumRQpr.jpg)
O que é anamnese
Para entender o que é anamnese, vamos remontar ao passado. Etimologicamente, esta palavra vem do grego e teria significado ligado à recordação ou ao ato de rememorar. Ao que se sabe, os gregos falavam da anamnésis quando estavam tratando das memórias, do que podiam lembrar.
Passados milênios, a anamnese ainda é utilizada diariamente, mas foi se adaptando aos avanços, aos novos modos de ser e agir das sociedades modernas e contemporâneas. Hoje, é bastante conhecida e utilizada no meio médico, auxiliando muito nas análises e nas avaliações de pacientes e no processo de definição de diagnósticos.
De forma prática, podemos dizer que a anamnese clínica é uma espécie de entrevista que o profissional de saúde faz com o paciente. Nela, várias perguntas são feitas para buscar respostas para o que se passa com aquela pessoa.
Além disso, é importante que o médico tenha sensibilidade e seja uma pessoa com bom senso analítico para saber o que perguntar e qual é o melhor momento. Ele também deve observar o jeito do paciente, se é mais introspectivo ou falante, se consegue expor o que pensa com facilidade ou não.
A anamnese do paciente não é apenas uma série de perguntas fechadas, mas uma troca de informações, um processo dialético com a função de revelar o que está perturbando a vida do paciente.
Para que a anamnese serve
A anamnese é de suma importância no ambiente de saúde, mais precisamente, no ambiente médico, psiquiátrico, psicológico ou qualquer outra especialidade, pois é o principal instrumento para “ler” as queixas do paciente.
É claro que, hoje, conta-se com muita tecnologia: máquinas variadas que fazem os mais diversos tipos de exames, aparelhos que medem dos pés à cabeça e são extremamente importantes para a manutenção ou o tratamento de saúde das pessoas.
Porém, na base de tudo isso, no alicerce da interação entre médico e paciente, na intimidade que precisa existir entre o profissional e quem busca assistência, a sensibilidade, a visão analítica, a percepção e a capacidade de saber fazer as perguntas certas para obter as respostas adequadas ainda são insuperáveis.
Justamente essa atitude, esse método de interação com o paciente, ou seja, a anamnese, faz toda a diferença para os próximos passos serem dados a partir da ação de pedir exames, indicar outros especialistas, receitar determinados medicamentos, etc.
![Software médico](https://clinicanasnuvens.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/10/imgonline-com-ua-compressed-Jt1KfSXBfu.jpg)
Como se faz uma anamnese?
Não basta saber o que é anamnese, é preciso entender como deve ser feita. Nesse sentido, a anamnese completa começa com perguntas que devem ser elaboradas ao paciente e dizem respeito a quem ele é, o que faz da vida e quantos anos tem.
Essa etapa acontece ainda na triagem, em que, geralmente, mistura-se anamnese e exame físico, com medição da pressão arterial, oximetria e questionamentos, como nome, endereço, idade, telefone, estado civil, gênero, profissão, entre outras perguntas que embasam a comunicação entre o médico e o paciente.
Depois, no consultório médico, é preciso entrar nos questionamentos referentes ao que o paciente está passando, o que ele tem, o que ele sente, quais são os sintomas e o que lhe aflige.
É possível que o profissional faça tanto perguntas já prontas, quanto anotação do que o paciente vai lhe expondo. Diante do que se apresenta, o médico constrói as perguntas que se encaixem com o contexto.
Logo depois de entender o que o paciente tem, é importante buscar o histórico desses males, questionando quando isso começou, em que momento, como a pessoa estava vivendo naquele período, se passou por algo traumático ou difícil, enfim, uma anamnese que compreenda o contexto histórico.
Questionamentos sobre o histórico de vida
Diante dessas informações, já dá para ter uma base de como as coisas começaram e de como o paciente estava na época dos primeiros sintomas. Porém, também é importante conhecer melhor a pessoa, expandir o histórico dos sintomas para um histórico de vida.
É possível fazer perguntas, dependendo do caso, desde a infância: que doenças ele lembra ter tido, se fez cirurgias, se teve fraturas, quais doenças os familiares mais próximos têm ou tiveram, etc. Isso serve até para o tratamento não entrar em conflito com algo do passado, que possa afetar a pessoa.
Diante desses questionamentos e de uma boa dose de observação não verbal, ou seja, análise da postura do paciente, do jeito como se comunica e outras atitudes, o profissional vai construindo o processo de anamnese.
É importante registrar tudo no prontuário eletrônico, arquivando as informações adequadamente e seguindo a lei geral de proteção de dados. No mais, vale deixar tudo bem alinhado para um próximo profissional averiguar sem problemas.
![prontuário eletrônico](https://clinicanasnuvens.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/05/imgonline-com-ua-compressed-Vfg4hBVNxyQxUl.jpg)
Quais são os três tipos de anamnese?
Dependendo da situação, em termos de roteiro de anamnese, o médico pode usar uma abordagem ativa, mista ou passiva, ou passar de uma para outra, conforme necessário.
O principal objetivo é obter uma anamnese completa, com o máximo de informações relevantes sobre a saúde do paciente, garantindo um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Veja, na sequência o que são e como funcionam os três exemplos de anamnese, ou, como também podem ser conhecidos, os três tipos de anamnese existentes. Acompanhe!
Ativa
Na anamnese ativa, é o próprio paciente que relata as informações sobre sua saúde. O médico faz perguntas diretas ao paciente, que deve responder da forma mais completa e precisa possível.
É como uma conversa em que o paciente descreve seus sintomas, quando eles ocorrem, como se desenvolveram ao longo do tempo e qualquer outro detalhe relevante sobre sua saúde. É como contar a história da doença do paciente diretamente da boca dele.
Mista
Uma anamnese mista envolve uma combinação da participação ativa do paciente e a obtenção de informações adicionais por parte do médico.
Nesse caso, o médico também faz perguntas diretas, mas pode complementar as respostas do paciente com informações adicionais obtidas por meio de exames físicos, exames laboratoriais ou registros médicos anteriores.
O médico pode investigar mais a fundo certos aspectos, solicitar exames específicos ou explorar sintomas e histórico médico de maneira mais detalhada.
Passiva
Na anamnese passiva, o médico obtém informações sobre a saúde do paciente sem a participação direta dele. Isso ocorre quando o paciente não consegue fornecer as informações necessárias, seja por estar inconsciente, muito doente, muito jovem ou por qualquer outro motivo.
Nesse caso, o médico precisa contar com informações de familiares, amigos, acompanhantes ou registros médicos disponíveis. É como montar um quebra-cabeça, juntando informações de diferentes fontes para entender a situação do paciente.
O software que ajuda sua clínica
Agora que você já sabe o que é anamnese e como funciona, vamos falar sobre uma ferramenta tecnológica que vai ajudar muito sua clínica neste processo todo. Estamos falando do mais estável software médico do mercado, o Clínica nas Nuvens.
Por meio dos recursos, como o prontuário eletrônico, o Clínica nas Nuvens possui uma sequência de perguntas-padrões (modelos de anamnese) que também podem ser personalizadas.
De acordo com as peculiaridades das consultas e as necessidades do paciente, o médico pode adequar as perguntas no dispositivo, no computador ou no tablet, por exemplo, e realizar a entrevista.
As perguntas ficam salvas no prontuário, ou seja, na nuvem, com total segurança, visto que o Clínica nas Nuvens possui a mesma proteção utilizada nas instituições bancárias. Além disso, com as perguntas salvas e a integração que o software para clínicas proporciona, o profissional pode escolher quem terá acesso aos dados.
O exemplo de anamnese pelas ferramentas que o Clínica nas Nuvens disponibiliza é facilitado e proporciona mais tempo para os profissionais cumprirem os compromissos sem muita correria. Sendo assim, peça já uma demonstração gratuita do Prontuário Eletrônico do Clínica nas Nuvens e transforme o dia a dia na sua clínica.
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