Antes de chegarmos na importância da troca de informações entre profissionais da área médica, vamos entender melhor o conceito e a significância do ato de trocar, de intercambiar.
Acompanhe nosso raciocínio nos textos a seguir e entenda a relevância de compartilhar saberes e receber, dos colegas, outros saberes e informações, nas áreas que concernem ao ambiente médico.
O mundo das trocas e dos negócios
Vivemos em uma sociedade de troca. O conceito, que se aplica muito bem à atualidade, no entanto, teve início há muito mais tempo com a prática do escambo: troca de uma mercadoria por outra sem considerar o valor. Com os anos, algumas mercadorias passaram a ganhar mais importância que outras, até que esse modelo foi substituído pelas negociações em dinheiro.
A essência da troca, porém, permanece até hoje. A diferença está no objeto de troca. Em plena era digital, nos arquivos e dados distribuídos. No meio empresarial, a troca de informações através do processo de comunicação é constante. Empresas, gestores e profissionais buscam, cada vez mais, compartilhar informações com outras empresas, pessoas, grupos, no mundo todo.
Ao trocar uma informação relevante com outra pessoa, ambas passarão a ter duas informações importantes. Um modelo bem mais “lucrativo” do que se essa informação fosse guardada só para uma das partes. Na área da saúde esse exemplo se aplica muito bem. Médicos que optam por trocar conhecimento com outros profissionais só tendem a ganhar.
Quais os benefícios dessa prática para a área médica?
Os benefícios do processo de troca de experiências entre profissionais da área da saúde, principalmente médicos, são inúmeros, já que envolvem oportunidades reais de aprendizado e obtenção de informações.
Imagine uma pessoa acometida por uma determinada doença e que os médicos daquela região não estão conseguindo descobrir do que se trata. Ligando, mandando um e-mail, fazendo uma chamada de vídeo ou enviando uma mensagem por aplicativo, é possível entrar em contato com outros profissionais em qualquer lugar do globo, buscando, através dessa rede contato comunitária, descobrir o que o paciente tem e prescrever o remédio adequado ou o tratamento mais assertivo.
Vale a pena ressaltar também que essa prática é uma oportunidade de descobrir que seus problemas e dificuldades não são exclusivos e que outras pessoas já podem ter encontrado a “solução” daquilo que parecia impossível de ser resolvido.
A troca de informações, conhecimentos e experiências, abre novos caminhos, amplia horizontes e contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional do mundo todo, já que outras pessoas também poderão participar e colaborar, gerando uma ampla rede de conhecimentos.
Existem restrições na troca de informações na área da saúde?
Questões envolvendo dados e informações sobre pacientes são sempre cercadas de restrições. É óbvio que certas conversas “médico x paciente”, diálogos de cunho íntimo, em que o paciente não queira ser exposto, precisam ficar sob sigilo. É papel do profissional manter essas informações guardadas a sete chaves. Apenas com o consentimento do paciente é que as informações podem ser trocadas com outros profissionais e difundidas no ambiente médico.
Agora, salvas essas questões de cunho ético e legal, voltamos a destacar que sim, a troca de informações entre profissionais da área da saúde pode e deve ser constante, visto que, em emergências e casos de extrema necessidade, o objetivo maior é o cuidado com o pacientes, a vida de uma pessoa. Assim, o conhecimento de um profissional, somado ao conhecimento de outro, pode resultar em muitos benefícios.
Além disso, sob a perspectiva do negócio, da empresa, é preciso lembrar que, para sobreviver no mercado competitivo, médicos, clínicas e consultórios precisam de inovação. Portanto, essa troca de informações também pode ser utilizada quando o objetivo for buscar melhores soluções e diferentes técnicas e métodos para utilizar na sua clínica ou consultório.
Como posso realizar essa troca de informações?
Como já foi comentado, hoje a tecnologia nos dá condição de trocar ideias mesmo com duas pessoas situadas em pontos absolutamente opostos, geograficamente falando. Um sujeito está no Japão e o outro em Portugal? Sem problemas! Cada qual com seu laptop e uma internet de qualidade, podem não apenas ouvirem a voz um do outro, mas se verem, trocarem documentos digitais, fotos, vídeos, exames, receitas, laudos, etc.
Além disso, existem os ambientes, sejam físicos ou digitais, que são feitos exclusivamente para isso, como: congressos, palestras, workshops, apresentações e outras situações que priorizem a troca e o aprendizado. Qualquer lugar é o ideal quando a ideia é por o bom conhecimento a serviço do outro. Muito mais do que ampliar o networking, momentos como esses existem para, principalmente, enriquecer a inteligência coletiva.
Mas é claro que a transação de conhecimentos deve ser feita diariamente, até mesmo em encontros mais “informais”, pois tudo visa o bem-estar comum e o melhor para a atividade da medicina.
Ademais, é importante lembrar de uma obviedade, que sempre vale ser reforçada: para que aja troca, é preciso reciprocidade. Por isso, sempre que receber um auxílio, retribua.
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