A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020. Desde então, empresas que lidam com dados pessoais de clientes passaram a se adequar às novas normas.
Na área da saúde não foi diferente. Instituições tiveram de adotar novas medidas, principalmente tendo em vista o crescimento da utilização de ferramentas digitais na gestão. Mas, na prática, como a LGPD para clínicas funciona e o que mudou desde que essa Lei foi implementada no país? Continue a leitura e confira.
O que mudou com a LGPD?
Com a implementação da LGPD, os gestores e demais colaboradores de clínicas precisaram se adequar a importantes questões. A seguir, confira as principais e evite problemas:
- A coleta e armazenamento dos dados dos pacientes só podem ser feitos com autorização dos mesmos, seja para transação de informações em sistema digital ou em formato físico, como arquivos em papéis. Essa autorização deve ser concedida tanto para dados que ainda serão coletados, quanto para aqueles que já estão cadastrados em sistemas.
- Mensagens trocadas por médicos e pacientes via sistemas eletrônicos e aplicativos devem ser sempre criptografadas, assim como as demais transmissões de informações realizadas pelos sistemas utilizados.
- As instituições de saúde precisam nomear um responsável interno responsável pela proteção dos dados ou terceirizar a gestão de segurança dessas informações, garantindo que a empresa contratada para isso ofereça um sistema realmente seguro.
- Os pacientes terão o direito de saber quais de seus dados serão arquivados no sistema e de que forma essas informações serão utilizadas. Essas informações também devem ficar disponíveis para a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
- Todos os dados dos pacientes e as transmissões de informações realizadas pelos sistemas utilizados, devem ser apagadas após o cumprimento dos objetivos.
É muito importante que os profissionais da saúde se atentem a essas exigências, garantindo segurança dos dados de pacientes, inclusive na troca de informações entre os próprios profissionais.
Até, porque é muito comum que clínicas enviem informações para hospitais ou para laboratórios, por exemplo. Porém, com a LGPD, esse tipo de ação só pode ser realizada com consentimento do próprio paciente.
Além disso, como hoje a utilização de softwares para administrar toda a gestão e o atendimento ao cliente é cada vez maior, é importante estar atento aos sistemas utilizados e garantir que eles ofereçam total segurança, seguindo as normas de LGPD para clínicas.
Ações que devem ser adotadas para garantir a segurança de dados
A seguir, entenda mais sobre as principais ações que devem ser adotadas na gestão para garantir a segurança dos dados dos pacientes na clínica e evitar problemas.
Utilizar apenas ferramentas confiáveis
O primeiro ponto a ser destacado é a importância de contar com ferramentas confiáveis para fazer a gestão da clínica e arquivar os dados dos pacientes. Para isso, é fundamental pesquisar empresas que possuam boa reputação no mercado e que ofereçam sistemas de qualidade comprovada.
Uma dica é, além de visitar o site da empresa e entender se ela cumpre com as normas de LGPD para clínicas, verificar as avaliações compartilhadas por outros profissionais da saúde, tanto no Google quanto no Facebook. Além disso, é importante conversar com outros médicos e pedir recomendações de sistemas.
Além disso, tenha em mente que utilizar ferramentas em nuvem é uma maneira ainda mais segura de arquivar informações importantes, pois nada fica salvo no computador, o que evita o risco de dados serem acessados por pessoas não autorizadas. Por isso, opte por ferramentas com essa característica.
Estabelecer mecanismos de confiança
Ao utilizar qualquer ferramenta para arquivar e gerenciar os dados dos pacientes, certifique-se que ela possui formas de garantir segurança no acesso, seja por autenticação de login, com tokens enviados para outro dispositivo e, até mesmo, criptografia e certificados que comprovem a segurança contida na ferramenta.
Manter os softwares sempre atualizados
Independente da ferramenta utilizada na clínica é essencial contar com atualizações e backups frequentes, que garantam ainda mais segurança para os dados arquivados nas plataformas. Além disso, contar com segurança firewall e antivírus nos computadores é essencial.
Quais as consequências se os dados dos pacientes vazarem?
Caso o paciente e os familiares sintam-se lesados com o vazamento de dados, eles podem entrar com processo contra o estabelecimento que não garantiu a segurança das informações.
Dessa forma, além da clínica enfrentar problemas jurídicos, acaba tendo de lidar com a consequência de ter sua imagem prejudicada no mercado, tendo em vista que muitas pessoas deixariam de confiar na credibilidade da empresa. Por isso, é essencial seguir com as normas de LGPD para clínicas.
Conte com quem entende do assunto
Para evitar esse tipo de problema, o mais importante de tudo é contar com empresas que entendam do assunto e assegurem total segurança aos dados dos pacientes, de acordo com as normas da LGPD para clínicas.
Hoje, o Clínicas nas Nuvens é um exemplo de software médico que preza pela segurança das informações cadastradas dentro da plataforma. Para isso, a empresa conta com suporte da MD2 Consultoria, que entrega soluções especializadas em gestão da qualidade e conformidade à LGPD. Acesse o site e saiba mais.