O Brasil avança na padronização das informações de saúde com a implementação da 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID 11), prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2027.
A tradução oficial para o português foi concluída em 2024 pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), tornando-se disponível na plataforma oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A CID-11 contém aproximadamente 17 mil códigos únicos que, combinados, podem descrever até 1,6 milhão de situações clínicas. Essa atualização visa padronizar a codificação de doenças e agravos à saúde, para facilitar a comunicação entre profissionais de saúde, pesquisadores e gestores, além de permitir a identificação de tendências e estatísticas em âmbito local e global.
A importância da padronização da CID 11
Em texto publicado pelo Ministério da Saúde, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destacou a importância dessa atualização: “A CID-11 fornece uma linguagem comum que permitirá aos profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em todo o mundo, facilitando a análise das doenças”.
A tradução foi coordenada pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, que desde 2023 atua como Centro Colaborador para a Família de Classificações Internacionais da OMS no Brasil (BR-FIC).
O processo contou com a participação de médicos, fisioterapeutas, farmacêuticos, odontologistas e outros profissionais de saúde, além de colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Capacitação e suporte para a transição
Para apoiar a transição, está disponível o curso online “Manual de Capacitação da CID-11“, desenvolvido pelo departamento de Evidência e Inteligência para Ação na Saúde da Opas. Este curso visa capacitar os profissionais de saúde sobre as inovações da CID-11, para ajudar em uma adoção eficaz e uniforme da nova classificação em todo o país.
Além disso, existem softwares de gestão mais completos, como o Clínica nas Nuvens que já contam com uma base de dados tanto da CID-10 quanto da CID-11 dentro do Prontuário Eletrônico, para orientação dos profissionais de saúde.
Buscar a adaptação o quanto antes vai ajudar profissionais e gestores a realizar a transição de forma mais tranquila. Acompanhe informações em confiáveis aqui na Revista Nuvem, no blog e redes sociais.
Acesse também agora mesmo a versão em português da CID 11.